23/11/2011

Dinossauros - Uma propósta Criacionista






A Bíblia e os dinossauros (Parte 1) – A Bíblia fala dos dinossauros?

Muitos cristãos ficariam sem saber como explicar aos seus amigos onde é que os dinossauros encaixam na História bíblica sem a subverter. Isto deve-se a duas razões essenciais: 1) a falta de exposição deste tema nas igrejas e congressos bíblicos e 2) a forte influência evolucionista que, sob a pretensão de ser ciência, desenvolveu uma teoria que contradiz o que a bíblia diz sobre a História da Humanidade.
Quando foram os dinossauros criados?
Vocês podem ficar surpreendidos mas a bíblia diz quando o T-rex foi criado. A sério!



O T-rex era um animal terrestre, aquático ou voador? Terrestre.
Em que dia Deus criou os animais terrestres? Dia 6 (Génesis 1:24).
Sendo assim, em que dia foram criados os T-rex? É isso mesmo. Dia 6. Não é muito difícil, pois não? Agora aplica o mesmo exercício aos restantes dinossauros. Os que voavam e viviam nas águas foram criados no dia 5 (Génesis 1:20-22), os terrestres no dia 6.
Se Deus criou os dinossauros, por que eles não são mencionados na Bíblia?
Deixem-me dar-vos uma novidade. A palavra “gato” também não vem na bíblia. Alguém tem dúvidas de que eles sempre estiveram por aí?
Relativamente à palavra “dinossauro”, ela nunca poderia aparecer na bíblia pois só foi inventada/criada em 1841. Richard Owen, naturalista britânico, juntou as palavras gregas deinos (que significa poderoso, terrível) e sauros (lagarto) e formou a palavra dinossauro, como hoje a conhecemos. A tradução da bíblia por João Ferreira de Almeida foi concluída em 1676. Creio que por esta altura já todos perceberam por que razão a palavra “dinossauro” não vem na bíblia.



Se a bíblia falar de dinossauros chamar-lhe-á outro(s) nome(s). Génesis 2:19 diz-nos que Adão deu nome aos animais, portanto, para encontrarmos a referência a estes animais temos de procurar os nomes hebraicos dados a estas criaturas.
Então que tal irmos à procura desses nomes? Vamos até à Parte 2.


A Bíblia e os dinossauros (Parte 2) – A ligação entre dragões e dinossauros

Ver Parte 1
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A bíblia utiliza a palavra hebraica tanniynmuitas vezes, referindo-se a criaturas portentosas. Em algumas passagens esta palavra foi traduzida como “dragão”. Não deixa de ser curioso os imensos relatos que povos por todo o mundo possuem a respeito de interacção com criaturas reptilinias, possuindo corpos alongados, pescoços serpentinos, cabeças contendo chifres, dentes aguçados, caudas longas, com ou sem asas membranosas. Estas histórias, chamadas de lendas de dragões, “têm estado com a humanidade desde o princípio da História[*1], e são, segundo o famoso evolucionista Carl Sagan, “um fenómeno global[*2].A exposição “Monstros Marinhos” do Oceanário de Lisboa tem um texto mais ou menos à entrada que diz o seguinte [*3] [meu destacado]:


Antigamente, a forma como entendíamos o mundo baseava-se numa mistura de observação, imaginação e, por vezes, superstição. Contos de aventuras fantásticas e imaginativas e registos gráficos por vezes incompletos de criaturas vislumbradas parcialmente eram passados de mão em mão. Mitos e lendas sobre monstros marinhos misteriosos podem ser encontrados em todas as culturas costeiras do mundo.

Navegadores a caminho de novas descobertas, pescadores isoladores em ilhas desertas e em busca de sustento são apenas algumas das personagens que ao longo dos tempos imaginaram lendas e mitos acerca de misteriosos e terríveis monstros marinhos, para explicarem fenómenos que não eram completamente entendidos. O nosso medo de criaturas desconhecidas que se escondem sombriamente da superfície dos oceanos é uma constante em todas as culturas“.
Portanto, quem não teve estas experiências sabe que aqueles que tiveram as experiências só podiam estar a sonhar ou a ver mais do que o que era. Isto porque hoje sabemos que os seres humanos e os dinossauros nunca foram contemporâneos, uma vez que a “ciência” nos diz que os últimos viveram há milhões de anos, não é verdade?
As lendas sobre dragões têm alguma base de verdade?
Curiosamente, Adrienne Mayor, uma académica de Stanford, descobriu ligações sólidas entre certos fósseis de dinossauros e os relatos de dragões. Informação suficiente para encher três livros sobre o tema.
Lendas de dragões existem pelo mundo fora em muitas, senão todas as culturas antigas. Mayor acredita que estas lendas surgiram quando os povos antigos se depararam com os fósseis de dinossauros. Na sua óptica, se um antigo se tivesse deparado com um osso que parecesse como o Dracorex, o famoso dinossauro que se parece como um dragão, seria fácil especular sobre eles.

A respeito do Dracorex, Mayor disse que “o crânio é fortemente familiar a qualquer um que tenha estudado dragões! O Dracorex tem uma semelhança extraordinária com os dragões da antiga China e da Europa medieval“. O Dracorex foi desenterrado na América do Norte e não na China ou na Europa. Então, como é que os chineses, os aborígenes, os egípcios, os babilónios, os galeses e outros povos apareceram com lendas de dragões se, supostamente, os fósseis que deram origem às mesmas são raros e estão localizados no outro lado do planeta?
Este não é o único problema com este cenário. Lembram-se daqueles desenhos da coluna estratigráfica (vulgar coluna geológica) que aparecem nos manuais escolares? As camadas que supostamente pertencem aos dinossauros são a 4ª, 5ª e 6ª. Se os fósseis de dinossauros apareciam facilmente à superfície sem ser necessário desenterrá-los lá no fundo, isso quer dizer que as camadas superiores são fictícias, tal como se tem dito aqui. Só existem nos manuais escolares.
E quanto às referências a dinossauros na Bíblia?
Vamos até à Parte 3.
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REFERÊNCIAS OU NOTAS:
[*1] – “The Spread of Dragon Myths” (1981), Science Digest, 89:103, Maio
[*2] – Sagan, Carl (1977), “The Dragons of Eden“, (New York: Random House).
[*3] – Exposição última vez visitada em Setembro de 2008




A Bíblia e os dinossauros (Parte 4) – Contempla agora o Beemote ...

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A Bíblia e os dinossauros (Parte 10) – As evidências controversas ...

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É sempre assim, “deve ter alguma explicação que não seja a bíblia”…”Analisando bem, os dinossauros de Acambaro eram cães, da raça bacêt ...


Extinção dos Dinossauros: Uma outra teoria
Extinção dos dinossauros é um tema muito debatido. Novas teorias da catástrofe que matou os dinossauros são apresentadas a cada dois anos. Temos avaliado as evidências e decidimos apresentar a nossa própria teoria.

Extinção dos Dinossauros: A Premissa
A extinção dos dinossauros - A maioria dos cientistas acredita que os dinossauros foram extintos cerca de 50 a 65 milhões de anos atrás. A maioria dos cientistas concorda que a concepção do homem sobre os dinossauros se limita aos últimos mais ou menos 180 anos (a palavra em si não foi ainda inventada até 1841). Portanto, se descobríssemos provas do conhecimento do homem sobre os dinossauros (ou a sua coexistência com eles) durante os últimos dois séculos, a "ciência" (tal como a conhecemos) seria virada de cabeça para baixo.

Extinção dos Dinossauros: A Evidência






  • Fósseis humanos e de dinossauros. Ossos e ferramentas humanos coexistem nas mesmas camadas fósseis que os ossos de dinossauros no Texas e nas Dacotas.
  • Pegadas humanas e de dinossauros. Pegadas humanas, de dinossauros e de outros mamíferos coexistem nas mesmas camadas fósseis no Texas e Novo México.
  • Petróglifos nativos americanos. Desenhos de cavernas e precipícios em Utah e Colorado retratam claramente certas espécies de dinossauros (datados de 400 dC a 1300 dC).
  • As Pedras de Ica. Pedras cerimoniais de sepultamento descobertas em Ica, Peru, descrevem numerosas espécies de dinossauros, algumas em atividades com o homem (datadas de 500 dC a 1500 dC).
  • As estatuetas de Acambaro. Estatuetas de cerâmica e pedra descobertas em Acambaro, México, representam muitas espécies de dinossauros (datadas de 800 aC a 200 dC).
  • Narrativas de Dragões. China, Europa e o Oriente Médio relatam narrativas semelhantes de "dragões" e outras feras. Algumas culturas reverenciavam estas criaturas. Por exemplo, os registros de Marco Polo na China mostram que a casa real mantinha dragões para cerimônias. Em outras culturas, era uma grande honra matar estes animais. Existem numerosos registros de guerreiros matando grandes animais a fim de estabelecer sua credibilidade em uma aldeia.
  • Beemote, Leviatã e os Dragões da Bíblia. Jó escreve sobre grandes criaturas, Beemote e Leviatã, cerca de 4000 anos atrás. Embora mais recentes traduções da Bíblia usam as palavras elefantes, hipopótamos ou crocodilos, o hebraico original não permite essas interpretações. A palavra "dragão" (em hebraico: tanino) é usada inúmeras vezes no Antigo Testamento, e é mais diretamente traduzida como "monstro do mar ou da terra".
  • •Gilgamesh, Fafnir, Beowulf and other Legends. Many famous legends, including the mythology of Egypt, Greece and Rome, include specific descriptions of dragons and other dinosaur-like creatures.
  • Dragões na Arte Antiga. Criaturas como os dinossauros são destaques em marcos babilônicos, mosaicos romanos, mortalhas egípcias e muitas outras peças de arte em todo o mundo antigo.
  • Lendas e descobrimentos atuais. Há um legado enorme e credível de "monstros" do mar, dos lagos e dos pântanos ainda hoje.


Extinção dos Dinossauros: A Teoria
A extinção dos dinossauros é um fenômeno recente. Muitos dos grandes monstros terrestres e marinhos foram extintos em um dilúvio global cerca de 4400 anos atrás. Algumas dessas criaturas sobreviveram e habitaram na terra com o homem, até que eles também foram extintos, à medida que o homem os eliminou por esporte, segurança ou expansão (como ursos negros na Flórida e bisão na região ocidental americana). Sabemos que esta teoria é revolucionária para muitos! No entanto, temos de admitir - não é original. Na verdade, não é nem realmente uma teoria. É baseada na verdade estabelecida do registro Bíblico - um registro que não é dependente do ponto de vista da humanidade sobre a ciência e a razão, o qual está em constante mudança. Nós sugerimos que você analise cuidadosamente as provas por si mesmo!


Dinossauros - Uma propósta Criacionista




“Quão grandes são, ó Senhor, as tuas obras! quão profundos são os teus pensamentos!” Salmos 92:5
Sir Richard Owen, foi o famoso anatomista e zoólogo que idealizou o Museu Britânico de História Natural. Owen era um Criacionista convicto, acreditava que Deus havia criado os seres vivos com padrões comuns que demonstravam seu estilo e autoria através das formas com estruturas e padrões semelhantes (homologia).


Enquanto a maioria dos naturalistas do seu tempo eram Criacionistas Fixistas por mero desconhecimento tanto Bíblico quanto natural,(ver nota 1), Owen era um Criacionista (ver nota 2) a frente de seu tempo. Ele não apenas aceitava a criação por um Deus inteligente e pessoal, como também admitia e entendia variações , especializações e aparentemente aceitava o que os Criacionistas de hoje chamam de ‘micro evolução’. Todavia Owen rejeitou veemente o conceito de origem comum de todas as espécies e a evolução humana a partir de seres simiescos, conforme proposto pelo Darwinismo.
O próprio Darwin, no início de seus estudos consultou Owen, por considerá-lo uma grande autoridade científica. Owen identificou os fósseis enviados por Darwin de um Megatério da América do Sul. Mas, quando o livro ‘Origem das Espécies’ foi publicado e com o tempo as idéias da Teoria da Evolução tomaram o curso em direção ao materialismo filosófico que bania Deus do plano criador, Owen e Darwin divergiram de tal maneira que a antiga amizade terminou em críticas terríveis de ambas as partes. Por manter sua firmeza contra a visão anticriacionista, Owen foi duramente perseguido, caluniado, criticado e apesar de suas grandes contribuições a história natural foi lentamente isolado e esquecido!
Com o passar dos anos, os inimigos da religião e aliados de Darwin tais como Huxley e outros, lentamente ridicularizariam a fé a tal ponto que a visão materialista tomou conta do cenário e o grande cientista Richard Owen foi esquecido e o Criacionismo rejeitado. Coube, porém a Richard Owen a honra de realizar os primeiros estudos e batizar o grupo de animais extintos mais famosos do mundo, Owen criou o nome ‘dinossauros’ em 1842!
Embora os paleontólogos evolucionistas sejam a maior fonte de informação sobre estes antigos animais, não é difícil interpretar estas informações a luz do Criacionismo. Responderemos as perguntas: Por que alguns desses animais adquiriram aparência de animais titânicos e monstruosos? Isto foi criado por Deus? Quando e onde viveram estes animais, uma vez que baseados no relato literal da Criação (pelo menos foi assim que Jesus interpretou Gênesis, ver Mt. 19:4-5 e Mt. 24:37-38) não concordamos com a interpretação de história darwiniama e de incontáveis eras de gradualismo geológico?
Não irei entrar em questões de datação radiométrica ou geológica, para estas dúvidas consulte http://www.scb.org.br/ e veja 'perguntas frequentes' sobre datação.
Irei responder as questões propostas do ponto de vista de quem nem se preocupará em definir a origem dos Dinossauros, pois ainda que criticados, somos Criacionistas e tal como Richard Owen e Georges Cuvier os pais da Paleontologia e não temos problemas de conciliar fé e ciência. Sabemos que foi Deus quem criou estes animais assim como todos os outros seres vivos. Tal como Owen, eu sei que Deus fez todas as coisas, mas nem todas as coisas permaneceram do jeito que Deus as fez.
Façamos uma viagem, não há milhões e milhões de anos, mas ao tempo em que os descendentes de Adão e Eva andavam sobre a Terra, talvez mais ou menos uns seis mil anos atrás. Em algum lugar daquele mundo perdido, Noé está terminando sua arca e uma próspera civilização está chegando ao fim. Este também é o mundo dos dinossauros, assim como muitos outros animais desaparecidos.
Mas não se enganem, homens e dinossauros não vivem juntos! Talvez, nem se quer tenham se conhecido. Se é que se conheceram, nunca habitaram no mesmo lugar. Mas como isto é possível?
Biogeografia é a resposta! Ursos polares vivem na mesma época e planeta que eu e você, mas eu só os vi em jaulas e na TV. Nunca fui no Alaska, assim como camelos e ursos polares também são contemporâneos, mas se hoje um dilúvio devastasse a terra, soterrando e fossilizando muitos animais, fósseis de camelos e ursos polares nunca seriam encontrados juntos! Biogeografia ou Paleozoneamento quer dizer que homens viviam em um lugar e dinossauros em outro e quando o Dilúvio os alcançou, os soterrou em momentos diferentes e por isso nunca são encontrados juntos. Homens e dinossauros nunca viveram juntos antes do Dilúvio, viviam na mesma época e planeta, mas em lugares diferentes. Sabemos disso porque suas pegadas e fósseis não são encontradas juntas. A civilização humana estava concentrada e não era tão grande até então.
Voltando a nossa viagem, vamos à biogeografia dos dinossauros. Há vários lugares assim em todo o globo, já não são os pântanos baixos dos grandes anfíbios e nem os platôs e colinas altas e temperadas dos mamíferos. No reino dos dinossauros, as plantas com fetos vão diminuindo e o que se encontra agora são regiões mais secas que os pântanos, com florestas de gincos, sequóias, pinos variados e palmeiras de muitos tipos. Conforme se avança para o interior e se sobe a lugares mais altos, a floresta tropical começa a dar lugar para flores que não eram encontradas nos lugares mais baixos. As condições são tão diferentes de hoje, que até mesmo perto dos pólos há calor e vegetação abundante para transformar esta estufa global num paraíso para répteis.
Nestas regiões que vamos chamar de ‘vales Mesozóicos’ prosperam um tipo singular de animais, eles vão desde o tamanho de um peru até mais de 30m de comprimento . Eles parecem répteis, mas seus esqueletos têm algumas diferenças, por exemplo, a posição reta dos membros, pois em geral os répteis têm pernas que saem da lateral do corpo e se dobram de forma que o animal rasteja. Seus ossos parecem fazer dos dinossauros animais únicos! Os cientistas ainda debatem se eles tinham sangue quente ou frio e a conclusão de alguns é que os Dinossauros não eram nem répteis convencionais e nem como os animais conhecidos de sangue quente .
Os vales do Mesozóico abrigam três estratos de animais. No primeiro deles, encontramos as criaturas do Triásico, pequenos predadores e herbívoros ainda não tão grandes. No estrato jurássico temos dinossauros peso pesados de longos pescoços que desfolham as coníferas e no seu encalço predadores maiores e ferozes para abater estes grandes animais. Mas é nas grandes áreas de vegetação do cretáceo que inúmeras formas de dinossauros devoradores de plantas encontram seu sustento, também é ali que seus predadores os espreitam. Nestas regiões mais elevadas e de grandes selvas, também habitavam alguns mamíferos e aves que desafiavam o mundo dos gigantes. Este é o reino de alguns dos maiores animais que o mundo já conheceu, até os céus são cortados por répteis alados e os grandes lagos e mares internos estão repletos de répteis aquáticos.
Embora Deus tenha criado toda esta variedade de vida, o pecado trouxe maldição sobre a Terra que já não produz como antes. A misericórdia de Deus faz com que os animais sejam prolíferos para sobreviverem, ou seja, muitos nascem para substituir os que perecem, todavia a morte e a proliferação leva a natureza a uma certa desordem. É esta desordem que tem que ser controlada.
Há grandes herbívoros que movimentam o ciclo da vida, mas se estes não forem controlados, sua população ameaçam sua própria sobrevivência destruindo os recursos antes que se renovem. Assim, no mundo dos grandes dinossauros tal como hoje, há presas e predadores.
Entre os dinossauros encontramos muitos grupos diferentes, a maioria de herbívoros e outro grupo, os predadores conhecidos como terópodes, carnívoros bípedes que corriam com pernas que lembravam grandes avestruzes. Entre os herbívoros, os animais estavam equipados para devastar toneladas de vegetação por dia.
O grupo dos Ceratopsídeos tinha um poderoso bico córneo, característica compartilhada com alguns outros dinossauros que deveriam ser capazes de romper plantas carnudas assim como as tartarugas quebram corais ou despeçam cactos espinhosos. Já o Iguanodonte que podia ficar em duas ou quatro patas, combinava o bico para cortar vegetação com um conjunto de 100 dentes para moer.
A vegetação mais baixa era pastada pelo grupo dos Estegossauros e Anquilossauros, enquanto a copa das árvores era devastada pelos gigantes de longo pescoço conhecidos como Saurópodes os quais tinham dentes ralos para arrancar e engolir a vegetação. Mas no mundo dos dinossauros, os chamados dinossauros bico de pato estavam para as plantas, tal como os nossos ungulados estão hoje para os campos. O Anatossauro e o Anotitam tinham conjuntos de estranhos dentes para moer a vegetação que podiam chegar há algumas centenas.
Do ponto de vista ecológico estes gigantes devoradores de vegetação poderiam facilmente aniquilar a flora caso não tivessem suas populações controladas por predadores. Por outro lado, do ponto de vista dos predadores os grandes herbívoros eram gigantescas refeições ambulantes! Foi por isso que muitos herbívoros precisaram de defesas.


Os Ceratopsídeos tinham perigosos chifres sobre a cabeça e uma gola óssea no fim do crânio que protegia seu pescoço. Os Triceratops, membros mais famosos desta família de dinos, pastavam tranqüilos e se perturbados, poderiam escornear fatalmente seu adversário tal como hoje os búfalos fazem com os leões. O Pentaceratóps, parecia o Triceratops com seus três chifres, mas possuía mais dois um em cada bochecha enquanto o Stiracossauro tinha sua gola óssea transformada em 6 pontudos chifres. Estes valentões vegetarianos que tinham entre 6 e 10m de comprimento eram respeitados mesmo pelos maiores predadores.
Alguns dinossauros desenvolveram poderosas armaduras para se defenderem. Os Nodossauros, o Edmontonia e o Polacanto tinham grandes espinhos ósseos que mantinham afastados seus rivais. Os Anquilossauros, Eplocéfalo e Gastonia eram como carros blindados, revestidos de placas ósseas que os protegiam da cabeça até a cauda, muitas vezes terminadas numa bola dura de ossos que servia de arma de golpear, assim como uma maça nas mãos dos guerreiros medievais.
É intrigante pensar que estes animais fossem muito diferentes antes do pecado amaldiçoar a Terra, mas talvez eles não precisassem ser tão diferentes assim. Os Estegossauros são um grupo de dinossauros de corpo grande, cabeça muito pequena e duas fileiras de placas ósseas que percorrem sua coluna até o fim da cauda transformando-se em espigões. Num primeiro momento podemos analisar estas placas como defesas do Estegossauro, mas talvez servissem no início para ajudar a regular a temperatura do animal. Curioso, é que em algumas espécies estas placas se tornaram pontas afiadas como no caso do Quentrossauro, ou placas não pontudas como o Wuerhossauro.
Estes adornos, além de contribuir para o esplendor do animal e louvar o Autor de todas as coisas belas ajudava a chamar a atenção da fêmea. Ainda se investiga se este era o uso, ou se era como termorregulador que alguns dinossauros de grupos muito diferentes possuíam uma espécie de ‘vela’ nas costas, tal como o caso do Spinossauro, do Amargossauro e do Ouranossauro.
De fato, entre os répteis atuais temos visto seres curiosos como o camaleão de


Jackson que tem três chifres inúteis a não ser para pequenas disputas entre os da mesma espécie, enquanto outros têm protuberâncias no nariz, apenas como um tipo de adorno. O que dizer da gola dos lagartos australianos ou das franjas do basilisco? Ou ainda das cristas dos iguanas? E as serpentes, com suas cores brilhantes? A real aparência dos dinossauros é mistério escondido nos fósseis!
Deus criou todas as variedades, mas depois do pecado muitas delas devem ter mudado de utilidade. Os fósseis não podem revelar se um animal podia se camuflar, mudar de cor como um camaleão ou se era colorido como muitos répteis de hoje. Possivelmente isto tenha acontecido com algum dinossauro, o Chasmossauro tinha sua crista óssea vazada, o que provavelmente indica que era mais usada para comunicação visual do que para defesa, assim era também com outros Ceratopsídeos como o Paquirinossauro e o Centrossauro tinham adornos que pareciam ajudar muito pouco para defesa ou combate.
Os adornos na cabeça de dinossauros são os mais curiosos, eles são encontrados na cabeça de predadores vorazes como Ceratossauro que tinha um cifre nasal, no Crylophossauro com um tipo de crista sobre os olhos, ou as cristas duplas e paralelas do Dilofossauro. Alguns adornos os faziam parecer imponentes e ameaçadores, tal como os o Carnotauro com dois chifres sobre os olhos.


Já entre os herbívoros Coritossauro, Lambeossauro e os Saurolophos tinham cristas ósseas e o Tsintaossauro tinha um único chifre na forma de antena. Uma das espécies mais comuns dos vales do Mesozóico eram os Parassaurolofos, cujas cabeças tinham uma projeção de 1,6m a partir de suas narinas feita de um osso oco. Sua utilidade permanece um mistério, mas os palentólogos têm apostado que o animal os usava como câmara de ressonância sonora para transmitir sons.
Os adornos cefálicos assim como outros, podem ter sido convertidos em defesas, assim como as cabeças dos Paquicephalossauros que podiam usar a camada óssea de seu crânio para golpear os adversários. Garras para cavar, arrancar viraram esporas de defesa como no caso dos Iguanodontes. Outras vezes, ferramentas corporais foram convertidas em defesas, pelo menos é o que parece ter ocorrido com um dos mais estranhos dinossauros conhecidos, um herbívoro de 4,6m de altura, bípede de garras dianteiras longas com até 1m de comprimento, chamado Therezinossauro. Como ele usava estas garras? Para arrancar alimento? Como defesa? Não podemos saber ainda.
Mas quem precisa de garras, carapaças ou chifres quando se é grande demais para ser abatido? Essa foi a estratégia do grupo dos Saurópodes, enormes herbívoros como Diplodoco uma maravilha do nosso Criador, um animal de 45m de comprimento, sendo que o longo pescoço tinha 15 vértebras, o dorso 10 e longa cauda que podia servir como um chicote gigante tinha 70 vértebras até a ponta.


O Braquissauro com seus 15m de altura e 90 toneladas devorava as alturas das árvores graças a suas patas dianteiras maiores, mas o gigante dos gigantes foi encontrado por um fazendeiro argentino que pensou ter encontrado o tronco de uma árvore petrificada ao desenterrar um osso do Argentinossauro, de 20m de altura e 100 toneladas.
Estamos acostumados a ver os grandes dinossauros como o Alossauro, o Tiranossauro ou os vorazes Raptores como monstros devoradores. Mas pense de forma diferente, pense no que já argumentamos sobre manter o equilíbrio dos ecossistemas. Pense nos benefícios de controle populacional e limpeza das carcaças que os predadores nos trazem. Para dominar pulgões que devoram jardins, as joaninhas são em proporção os grandes predadores, para dominar ratos temos gatos, para dominar capivaras temos onças, para dominar búfalos temos leões! O que você faria para dominar um réptil gigante com placas, espinhos e chifres? Você teria que criar um Tiranossauro!
Entre os dinossauros o grupo dos terópodes dispunha de uma grande quantidade de onívoros, insetívoros, ladrões de ovos, carniceiros e predadores. Animais velozes como os Strutiminus e Galiminus que parecem ter sido insetívoros ou onívoros, alguns que podem ter sido noturnos como o Trodonte, de grandes olhos e curiosos polegares opositores. Outros eram predadores rápidos como nossos guepardos ou leopardos, adaptados para ataques em grupo como os lobos que na união sobrepujam presas maiores. Isto parece ter sido o caso dos Raptores, um grupo de predadores com garras longas nas mãos e uma característica longa garra curva nos pés, a do Utah Raptor podia chegar a 25cm. Alguns destes tinham bicos para despedaçar, uma boa pista de que podem ter sido herbívoros no início, assim como hoje temos tartarugas predadoras e vegetarianas e outros, tinham dentes adaptados para prender peixes com sua mandíbola estreita tal como os crocodilos, sendo o caso dos Spinossauros e Barionix.


O topo da cadeia alimentar era dos Tiranossauros e os seus semelhantes, animais que parecem ter adquirido formas e proporções bizarras. Era basicamente um animal bípede com uma enorme cabeça habilitada por um maxilar capaz de despedaçar ossos e placas, usando seus 50 dentes curvos e afiados como facas. Seu corpo de 5m de altura e 12m de comprimento equilibrava-se com uma longa cauda e pernas fortes em contraste com bracinhos minúsculos de função completamente desconhecida em relação ao corpo. O Tiranossauro podia comer qualquer outro dinossauro, mas o que aconteceria se tivéssemos um dinossauro maior que a média? Tão grande que nem o Tirano pudesse abater?
Teríamos um Tiranossauro maior! Isto é o que estou tentando explicar; quanto maior o animal que tiver que ser controlado, maior e mais ameaçador nos parecerá o seu predador. Para controlar pulgões temos joaninhas que na lente de aumento nos pareceriam feras com bocas de alienígenas monstruosos, mas para controlar o Argentinossauro de 100 toneladas, o maior herbívoro conhecido, maior mesmo que a média dos outros Saurópodes existia o Gigantossauro, uma versão Sul Americana do Tiranossauro, só que com 7m de altura e 14m de comprimento.
De acordo com o modelo Bíblico Criacionista, Deus criou todas as coisas boas, sendo assim, como é possível haver animais com tamanhos dentes e garras vivendo num período ancestral onde eram dóceis herbívoros? Répteis com dentes pontudos que comem vegetais nunca foi novidade! Iguanas comem folhas em árvores ou pastam algas com seus dentes pontudos que poderiam ser de predadores e o que dizer dos Dragões de Komodo? Por muitos anos se conheceu o apetite predador e carniceiro desses animais, com dentes que parecem ter sido projetados para prender e rasgar, mas recentemente foi encontrado nas Filipinas um lagarto monitor gigante e vegetariano, batizado de Varanus Bitatawa este animal do grupo do Komodo deveria ser um carnívoro, mas parece contrariar as expectativas. Não poderia ter sido assim com muitos terópodes? A família dos Tiranossauros mostra animais da mesma forma e tipo, porém menores, mais alinhados e proporcionais que podem ter sido uma amostra de como eles eram antes o grande conflito entre o bem o mal afetasse a natureza.
Cada local da natureza é equilibrado por este princípio e ordem sucessiva, vegetal – vegetarianos – predadores – necrófagos, esta ecologia é a garantia da renovação da vida no atual sistema de sofrimento e conflito pós pecado. Então no lugar de leões e zebras, temos Apatossauros e tiranossauros, no lugar de águias temos Pterodontes e no lugar de golfinhos temos ictiossauros. Os vales do Mesosóico eram uma versão reptiliniana de vários habitats do nosso mundo.

Seria esta teoria algo muito difícil de se visualizar? Dada a separação dos fósseis e levando em conta que existem modelos semelhantes esta é uma idéia bem provável! Assim é com a Austrália, onde mamíferos marsupiais ocupam o lugar ecológico dos placentários que estão auxentes naquele lugar.
O que aconteceria se estes mundos tivessem que ser fundidos? O que aconteceria se dinossauros, homens, leões, pterodontes tivessem que ser misturados? Isso não daria certo! Seria tal como levar uma espécie exótica para a Austrália. O que acontece é que quando um animal estranho é misturado com outros que estão despreparados para conviver com ele, a tendência é que o estranho sobrepuje os nativos e se torne uma praga.
Foi mais ou menos o que aconteceu com o mundo dos dinossauros, por isso quando o Dilúvio destuiu a perversidade da humanidade daquela época, este mundo do passado, o dos dinossauros, teve que chegar ao seu fim por ocasião do Dilúvio, já que após esta catástrofe o mundo passaria por grandes mudanças. Tudo acabou e tudo mudou! Nichos ecológicos, biogeografias e habitats inteiros. No novo mundo, pós dilúvio as coisas mudariam muito. Clima, vegetação, relevo alterado, as espécies de animais tiveram que adequar-se sob novas condições, mas quanto aos dinossauros, o mundo já não era mais adequado para eles! Provavelmente algumas espécies de dinossauros nem se quer se sentiriam bem no nosso mundo!
Alguns sobreviventes do mundo dos dinossauros nos provam isto. O dragão de Komodo é o maior lagarto da atualidade, mas só prospera em ilhas da Ásia onde tem comida abundante e não enfrenta rivais como mamíferos predadores. O tuatara que parece um pequeno lagarto da Nova Zelândia, só prospera em pequenas ilhas com o clima certo e isolado de outros seres. Tartarugas gigantes prosperaram nas Galápagos onde não havia ameaça para elas e os crocodilos parecem ter sido os mais bem sucedidos sobreviventes dos antigos ‘Vales do Mesozóico’, embora eles não sejam tecnicamente dinossauros.

O Criacionismo ainda descobrirá outras verdades e corrigirá idéias erradas tanto dos modelos criacionistas ou evolucionistas. O Criacionismo está sujeito a aprender mais, já que confia na Revelação Profética que é progressiva em sua natureza tanto de entendimento quanto de natureza, e sujeito a constante revelação científica que esteja em harmonia com a Palavra Revelada. Mas as lições ficam:
Assim como foi no passado, assim será hoje. A Bíblia nos diz que o mundo do passado pereceu, ao estudarmos os fósseis percebemos que alguns desses animais seriam inadequados para viverem no mundo de hoje. A Bíblia também ensina que este atual mundo de pecado será destruído para que um novo mundo possa ser recriado (Ap. 20:11 a caps. 21 e 22), tal como era no início sem pecado, dor ou maldade. Será que você estará inadequado pra viver neste novo lar? Que tal descobrir? Leia agora, Salmos 24 e descubra.

Por Pr. Ericson Danese
Notas:
1. Fixistas são criacionistas que crêem que Deus criou os animais tais com são hoje, e estes nunca mudaram ao longo da história.
2. Os Criacionistas de hoje em geral acreditam que Deus criou as espécies prontas e plenas na semana da criação, mas os seres vivos tem o potencial de variar em diferentes formas, tal como um cão varia sua aparencia em diferentes raças, mas mantém o tipo básico sendo sempre um canídeos.
Obras Consultadas:

John R. Horner, Kevin Padian e Armand de Ricqlès. Como os Dinossauros ficaram tão grandes e tão pequenos. Scientific American Brasil – Edição Especial, No 36.

Malcolm McKenna. The MacMillan Illustrated Encyclopedia of Dinosaurs and Prehistoric Animals. Collier Books. MacMillan Publishing Company, NY.

• A Dorling Kindersley Book em associação com o Museu de História Natural de Londres, publicado em português pela Editora Globo, RJ, 1990, sob o título Fóssil, Aventura Visual.
• Elaine Grahm – Kennedy. Os Dinossauros. Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP, 2010.
• Nahor N. Souza Jr. Uma Breve História da Terra 2ª Edição, Sociedade Criacionista Brasileira.
• Perguntas Freqüentes ‘Dinossauros’. www.scb.org.br

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